sábado, 17 de outubro de 2009

::: Eric Hobsbawm: uma nova igualdade depois da crise :::


O objetivo de uma economia não é o ganho, mas sim o bem-estar de toda a população. O crescimento econômico não é um fim, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas. Não importa como chamamos os regimes que buscam essa finalidade. Importa unicamente como e com quais prioridades saberemos combinar as potencialidades do setor público e do setor privado nas nossas economias mistas. Essa é a prioridade política mais importante do século XXI. A
análise é de Eric Hobsbawm.

Leitura completo do artigo:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16189&boletim_id=601&componente_id=10101

Num outro artigo ainda diz, Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" — lançado em 1975 —, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco.

Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.

"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.




domingo, 11 de outubro de 2009

::: Inclusão Digital e Social :::


Curso de Informática Grátis para
Deficientes Visuais na Bahia

A partir do dia 05/10 começou a inscrição para o curso de informática básica para deficientes visuais, este curso tem como objetivo prepará-los para o mercado de trabalho e concurso público. O Senai Bahia, tem a intenção de usar este curso como um pré-requisito para os próximos cursos de profissionalização de pessoas com deficiência visual que vão ser realizados no Senai.
Se este curso tiver despertado interesse em você, a inscrição é gratuita, mais acesse o site para obter mais informações: www.senai.fieb.org.br/inclusao

Este curso possui algumas exigências: possuir mais de 16 anos, ter segundo grau completo, ou estar em um curso atualmente.

Veja abaixo o conteúdo oferecido pelo curso:Reconhecimento de Teclado com DosVox, Leitor de Tela, Windows, Internet, Outlook, Word e Excel.


Carga Horária: 160 horas

Valor: Gratuito

Dias: 2ª a 6ª, 4 horas por dia

Duração: 2 meses


Telefone: (71) 3287-8011 – Falar com Laiza


::: Barack "PAZ" Obama - Alguém sabe porquê? :::

Thorbjoern Jagland, presidente do Comité do Nobel, com a fotografia de Obama na mão.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu em 09/10/2009 o Prémio Nobel da Paz "pelos esforços diplomáticos internacionais e cooperação entre povos". Obama "acolheu com humildade a selecção do comité", disse o assessor de imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs.
"O comité deu muita importância à visão e aos esforços de Obama com vista a um mundo sem armas nucleares", declarou o presidente do comité, Thorbjoern Jagland. "Só muito raramente uma pessoa conseguiu como Obama capturar a atenção do mundo e dar às pessoas esperança para um futuro melhor", afirmou ainda o comité, avaliando que “a diplomacia [de Obama] é fundada no conceito de que aqueles que lideram o mundo têm de o fazer tendo por base valores e atitudes que são partilhados pela maioria da população mundial”.
Obama fez do desarmamento nuclear topo das prioridades da sua política externa – nomeadamente relançando negociações com a Rússia e fazendo mexer o tabuleiro internacional no sentido de pressionar as duas consensuais “potenciais ameaças” nucleares (Irão e Coreia do Norte) – além de vir a envidar esforços de monta para reactivar o processo de paz no Médio Oriente. No mês passado liderou a histórica reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em que foi aprovada de forma unânime uma resolução instando os países dotados de armamento nuclear a reduzirem esse poder bélico.
Mas, apesar dos ambiciosos objectivos internacionais, o Presidente norte-americano ainda não conseguiu romper o impasse nas negociações entre israelitas e palestinianos, tão pouco obteve quaisquer resultados no que toca ao polémico programa nuclear iraniano. A par disto tem pela frente muito difíceis escolhas a fazer nos terrenos de guerra em que os Estados Unidos estão envolvidos, à cabeça sobre a forma como conduzir a guerra no Afeganistão.
Dotado de um poder oratório e magnetismo pessoal incomuns, Barack Obama, 48 anos, tem vindo a ganhar ao longo dos quase nove meses em funções como Presidente uma vaga de simpatia e apoio por todo o mundo – apesar de os críticos apontarem dúvidas se existe verdadeira substância nas
Advogado de formação (estudou em Harvard e trabalhou muitos anos na defesa dos direitos cívicos), Obama fez história ao tornar-se no primeiro chefe de Estado negro dos Estados Unidos ao derrotar, a 4 de Novembro de 2008, o candidato republicano John McCain; mas já vinha electrizando o país desde quatro anos antes, quando discursou na convenção dos democratas sobre a confiança em si próprio e o sentimento de inspiração que o norteia. Tornou-se desde logo uma das mais visíveis figuras políticas em Washington, amplamente elogiado pelos media, e publicou dois livros que foram êxitos brutais de vendas, incluindo “The Audacity of Hope”.
Senador desde 2004, eleito pelo Illinois (onde antes cumprira dois mandatos, a partir de 1996, como senador estadual), é filho de um queniano, um pastor de cabras que ganhou uma bolsa de estudo numa universidade do Hawai, e de uma branca norte-americana do Kansas. Nasceu no Hawai mas viveu também em Jacarta, entre os seis e os dez anos de idade, após a mãe se casar com um indonésio e, depois disso, regressou à terra natal onde cresceu junto com os avós maternos. A narrativa pessoal da história de vida de Obama é muito feita desta experiência de crescimento em ambientes culturais diversos e dos exemplos familiares que reflectem os ideais norte-americanos.





MINHA OPINIÃO:
Muito mais importante do que saber se é ou não merecido, é o fato de obrigar Barack Obama a merecê-lo de hoje em diante. Na realidade, perante tal desafio, Obama não pode vacilar, e o seu rumo terá de ser a antítese do que foi até hoje a política americana, sob pena de pôr tudo a perder. Uma honra é certo, mas pesada como chumbo, numa América genuína e geneticamente belicista. Boa sorte !
Sendo a guerra o presente, que a paz não seja apenas futurologia. Vamos criar o Nobel da Esperança já !