quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

::: Fechada lista do “alto escalão” da Presidente Dilma :::


PT
- Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde
- Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- Fernando Haddad (PT) - Ministério da Educação
- Aloizio Mercadante (PT) - Ministério da Ciência e Tecnologia
- Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca
- Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos
- Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações
- Antonio Palocci (PT-SP) - Casa Civil da Presidência
- Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência
- José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça
- Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda
- Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento
- Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial
- Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social
- Luiz Sérgio (PT-RJ) - Secretaria de Relações Institucionais
- Afonso Bandeira Florence (PT-BA) - Desenvolvimento Agrário
- Iriny Lopes (PT-ES) - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

PMDB
- Nelson Jobim (PMDB) - Ministério da Defesa
- Edison Lobão (PMDB-MA) - Ministério das Minas e Energia
- Wagner Rossi (PMDB-SP) - Ministério da Agricultura
- Pedro Novais (PMDB-MA) - Ministério do Turismo
- Garibaldi Alves (PMDB-RN) - Ministério da Previdência
- Moreira Franco (PMDB-RJ) - Secretaria de Assuntos Estratégicos

PSB
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - Ministério da Integração Nacional
Leônidas Cristino (PSB) - Secretaria Especial de Portos
PDT
- Carlos Lupi (PDT) - Ministério do Trabalho
PR
- Alfredo Nascimento (PR-AM) - Ministério dos Transportes

PP
- Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades

PC do B
- Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes

Sem partido “por enquanto...”
- Izabella Teixeira - Ministério do Meio Ambiente
- Ana de Hollanda - Ministério da Cultura
- Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social
- Alexandre Tombini - Presidência do Banco Central
- Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)
- Antonio Patriota - Ministério das Relações Exteriores
- General José Elito Carvalho - Gabinete de Segurança Institucional
- Jorge Hage - Controladoria-Geral da União (CGU)

Fonte: http://g1.globo.com/

::: A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA :::


Você vai ao bar e bebe uma cerveja. Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante. O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!" Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que é líquido". Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!"

E manda a seguinte mensagem para os rins: "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.

O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estômago manda outra mensagem pro CÉREBRO: "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM: "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O RIM filtra feito um louco, só que agora, o que ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".

Chega uma hora que você tá com o teor alcoólico tão alto que teu CÉREBRO desliga e te deleta... Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota...

Ele faz isso porque pensa: "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele".

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue: "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos.

Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então, sei que na hora a gente nem pensa nisso, mas quando for beber, beba de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida que você mija/urina, já repõe a água.

Saiba que...
... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

- 2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
- 1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
- 1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
- 1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

::: Exemplo de Dignidade e Honestidade :::


HUMILDADE DO VICE-PRESIDENTE JOSÉ ALENCAR
ESTE HOMEM, A CADA DIA DÁ-NOS UMA NOVA LIÇÃO!


Obs.: Recebi via email, mas não sei a fonte.

"A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome".
Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se submete.
*Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é incurável?
JA  - Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado. A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público. Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
*O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta contra a  doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De  outra, que estava empatado. E, agora, qual é o placar?
JA  - Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma partida: vibrar quando faço  um gol. Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.
*Como a doença alterou a sua rotina?
JA  - Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a mudar nos últimos meses. Ando cansado. O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia (desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas plásticas), herança da última  cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de  cumprir com meu dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza e a Jaciara (enfermeira da Presidência da República) para me auxiliarem com a colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem drama nenhum.
*O senhor não passa por momentos de angústia?
JA  - Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.
*O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
JA  - A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.
*É penoso para o senhor praticar a humildade?  
JA  - Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de  outras pessoas para executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações.
Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço Profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.
*Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?
JA  - Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a oportunidade de refletir.  
*O senhor tem medo da morte?
JA  - Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito  melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar  pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu Paciente. Isso cabe a Deus, exclusivamente.
*Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
JA  - Abraçaria minha esposa, Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

::: Barriga é barriga :::



Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha - lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!
VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal. ´
E lembrem-se sempre: Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA! Em braile.

Por Arnaldo Jabour

domingo, 31 de outubro de 2010

::: Mulheres de Atenas :::


Novata, nunca, ela passou pro segundo turno.
Não esperava, mas precisou passar por mais essa luta, mais essa caminhada, mesmo com o pé dodói...
Mas ela é guerreira, melhor ainda, ela é companheira.
O povo tem o governo que merece? Talvez...
Mais uma vez reinou a democracia, juntamente com a visão torpe do povo.
Meu médico preferido, Dr. Guilherme, até meu amigo pessaol e também virtual... diz que meu coração está do lado esquerdo.
Será que assim como o PT? Hummm acho que não, mas isso pelo visto, pouco importa.
Dilma dormiu mancando, dolorida, e acordou no trono, no céu.
Deitada eternamente em berço esplêndido, que suas feridas históricas sejam bálsamo para esse mandato também histórico.
Parabéns pela conquista, parabéns governo Lula pelo cabo eleitoral primoroso que fostes. Quem sabe uma Estatal, quem sabe daqui 4 anos nos encontramos. Mas foi uma conquista fantástica, e viva a democracia, viva o Brasil, numa crescente subida, rumo à Serra.
Terra adorara, dos filhos dessa mãe Dilma gentil, pátria amada Brasil.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

::: Os filósofos de Dilma e Serra pararam de filosofar :::

Publicado: 20/10/2010 por Revista Espaço Acadêmico



Vi o professor José Arthur Giannotti em um canal pago da Rede Globo. Perguntado sobre se o Brasil estava com sua democracia ameaçada, ele deu um pulo para afirmar que sim. Claro, Dilma estava para ganhar a eleição no primeiro turno e, então, para ele, do PSDB, não se tratava da vitória de um adversário e, sim, de uma inimiga da democracia.
Giannotti ensinou bem a professora Marilena Chauí. Pois, agora que Serra está na cola de Dilma nas pesquisas, Chauí, do PT, diz que a vitória de Serra não é só uma ameaça aos direitos sociais, mas uma ameaça à democracia.
Assim, se nos fiarmos nesses dois professores de filosofia aposentados da USP, qualquer dos nossos votos não será o que todo mundo pensa, ou seja, um exercício de democracia, mas a abertura para o começo do fim da democracia.
Penso que vale para esses dois professores veteranos a história do cachimbo e da boca torta. Eles viveram sob o Regime Militar (1964-1985) um bom período de suas vidas, talvez a época mais produtiva deles, então, se acostumaram a um Brasil que se parecia com outros países latinos, oscilantes quanto à democracia, sempre sujeitos a golpes militares. Isso entortou o raciocínio desses dois professores que, agora, só conseguem produzir um tipo de pensamento: vitória do outro é golpe ou começo de golpe.
Giannotti age como quem pensa que o PT de Lula não é um partido político que se sai bem na democracia, mas um grupelho de guerrilheiros, como os que, filiados a times revolucionários no estilo dos de Che Guevara, atuaram contra o Regime Militar nos anos sessenta e setenta. Assim visto, o PT estaria usando a democracia apenas como trampolim para o golpe. Marilena Chauí, por sua vez, fala como quem pensa que o PSDB não é o partido de liberais e liberais conservadores, mas um aglomerado de pessoas que estiveram servindo o Presidente Médici. Ambos,  Giannotti e Chauí, criam teorias e redefinem a democracia de modo quase idiossincrático para, assim, se darem o direito de não ver o que todos os outros brasileiros estão vendo, que estamos diante de políticos, de ambos os lados – do PT-PMDB e do PSDB-DEM, que adoram o jogo político democrático, pois já o experimentaram e, nele, tiveram os principais êxitos de suas vidas. Essas teorias desses professores são frutos não do que leram no campo da filosofia, mas de uma mentalidade que foi empobrecida, que só sabe ver a política brasileira como aquela do tempo do Regime Militar, exercida de ambos os lados por gente que não tinha êxito no jogo político. Isso faz Marilena Chauí e José Arthur Giannotti não conseguirem entender a política democrática vigente hoje.
No tempo do Regime Militar, Arena e MDB disputavam e ambos perdiam. A política era esvaziada pela situação criada pelo Golpe de 1964, e que se repunha a cada dia de uma forma diferente das adotadas pelas ditaduras tradicionais. O Congresso funcionava. Mas a oposição, o MDB, não tinha autorização para vencer a ARENA, e esta, por sua vez, não tinha autorização para colocar um civil de suas fileiras em postos muito altos, muito menos na Presidência, que não fosse alguém “fora” da política – um general, é claro.
Creio que esse ambiente contaminou o pensamento de Chauí e Giannotti. Eles olharam tanto para esse modelo que, agora, quatro décadas depois disso ter chegado ao fim (1985), eles ainda pensam a política naquele registro de juventude. Não percebem que os políticos de hoje se alternam quanto a posições menos ou mais conservadoras, mas nenhum deles advogaria o fim do regime democrático. E isso tais políticos levam adiante não por outra coisa que não o fato de que a democracia lhes é a condição mais vantajosa para obterem êxito. Ela, a nossa democracia, lhes dá tudo que eles querem – todos eles são vencedores nesse regime, o atual, o regime democrático em que vivemos. Eles diferem de modo mais radical quanto ao papel da política social ou, mesmo, da política econômica tendo em mira a política social. Mas eles não diferem quanto ao apreço pela democracia, pois eles todos são vencedores na democracia.
Ao não conseguirem entender isso, Chauí e Giannotti passam a demonizar os adversários de suas agremiações do coração e, ao mesmo tempo, endeusar os líderes que eles apóiam. Perdem completamente a observação crítica. Hoje, qualquer jovem, mesmo que tenha posição política bem nítida e apaixonada, se é inteligente, é mais crítico que esses dois professores. É triste isso, pois, afinal, até pouco tempo atrás esses dois professores eram tomados por muitos de nós como filósofos capazes de produzirem narrativas sobre o Brasil que poderiam nos fazer ver melhor. Atualmente, eles reproduzem mera ideologia, até mais que os próprios candidatos que apóiam.

PAULO GHIRALDELLI JR., filósofo, escritor e professor da UFRRJ.
 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

::: DEMOCRATAAAA, ONDE? :::


Outdoor em Iowa compara Obama a Hitler e Lênin



Propaganda paga por movimento local chama democrata de 'líder radical'. Conservadores nacionais criticaram iniciativa; Casa Branca não comentou.


Cartaz pago pelo movimento conservador Tea Party do norte de Iowa mostra lado a lado o nazista Adolf Hitler, o presidente Barack Obama e o líder soviético Lenin, em avenida na cidade de Mason City, na segunda-feira (12). O cartaz compara o 'nacional socialismo' de Hitler, o 'socialismo democrata' de Obama e o 'socialismo marxista' de Lenin. Sob as fotos, está o slogan de campanha do democrata, 'Mudança', e a frase: 'Líderes radicais miram nos medrosos e nos simplórios'. A propaganda recebeu críticas até de lideranças conservadoras nacionais, como Shelby Blakely, do Tea Party Patriots, que a chamou de 'perda de tempo e dinheiro'.  (Foto: AP)

Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 30 de maio de 2010

::: Ficha limpa é pura demagogia :::



O inferno está lotado de boas intenções. A frase cai como uma luva para contextualizar o debate sobre os políticos “ficha-suja” e o projeto “ficha-limpa” que ganhou grande apoio no país, à direita e à esquerda.
Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela “vida pregressa”. Se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar?
A primeira ameaça ronda o artigo 5° da Constituição, que aborda os direitos fundamentais e afirma que “ninguém será condenado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Um outro viés que corre por fora, é o seguinte: se a idéia de ficha limpa é pra valer, por que não aplicá-la também aos eleitores, ou seja, se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar?
Na minha opinião, a ameaça mais grave, e menos visível imediatamente, que ronda esse debate é a incessante campanha de demonização dos políticos e da atividade política, impulsionada quase que religiosamente pela mídia brasileira.
É sintomático que o debate sobre a “ficha limpa” apareça dissociado do tema da reforma política. Eternamente proteladas e engavetadas, as propostas de uma mudança na legislação sobre as eleições e o financiamento das campanhas não obtém mesmo o alto grau de consenso e mobilização.
Após analisarmos os itens acima, concluímos que acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, de autoritarismo e de sucateamento dos serviços públicos seguem com a ficha limpíssima.
Devemos nos perguntar: É este o caminho? Uma aberração político-jurídica vai melhorar nossa democracia?

Não nos esqueçamos e nos alertamos, que o “ficha limpa” é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo. CUIDADO!

Comentado após leitura do artigo de MARCO AURÉLIO WEISSHEIMER é editor-chefe da Carta Maior. Publicado em Carta Maior, 16.05.2010