sexta-feira, 18 de março de 2011

::: O encontro: EUA e BRASIL. :::



Sem dúvida nenhuma, a primeira visita do 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama II, um economista queniano ao Brasil é vista como uma oportunidade para brasileiros e norte-americanos conversarem sobre negócios e ampliar as relações entre os dois países.
Anteriormente senador pelo estado de Illinois. Obama foi o primeiro afro-americano no contexto a ser eleito presidente estadunidense e chamou atenção à época da sua eleição pela sua idade, por sua oratória e histórico multicultural. Foi também o único senador afro-americano na legislatura anterior. Barack Obama também é canhoto. Tirando a analogia com um país extremamente mestiço como o Brasil, podemos também equiparar o empenho de ambos em galgar um lugar ao Sol. Graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Columbia em Nova Iorque, para depois cursar Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Aliado a todos essas brilhantes conquistas, Barack Obama foi premiado com o Nobel da Paz de 2009, "pelos extraordinários esforços para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos".
A inclusão do Brasil no roteiro da primeira visita de Obama à América do Sul mostra que os americanos sabem a importância econômica e estratégica do país na região. Para analistas, a presidenta Dilma Rousseff e sua equipe devem aproveitar esse importante encontro para tentar reverter o déficit na balança com os Estados Unidos, em que o Brasil importa mais do que vende. A questão energética parece ser um bom caminho a seguir. Os norte-americanos sinalizam interesse além da commodity, nas reservas de petróleo do pré-sal e na produção de biocombustíveis.
Um dos acordos que pode ser firmado é o Tratado de Cooperação Econômica (Teca), aguardado pelo setor empresarial brasileiro, que prevê um mecanismo bilateral, em nível ministerial, para discutir e solucionar entraves ao comércio e aos investimentos nos Estados Unidos e no Brasil.
Dizem os analistas que o Brasil agora é visto como “cachorro grande”. É tão certo, que o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, afirmou que o Brasil quer estabelecer um novo patamar no relacionamento entre os dois países - uma relação de igual para igual, sem confrontação.
Essa visita diplomática também terá o papel de ratificar definitivamente a posição do Brasil como um player global. Após superar a Itália como a 7ª economia mundial com o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3.675 trilhões em 2010, definidamente o diálogo com os EUA deve aumentar, e sempre lembrar que deve influenciar uma agenda comum pela equidade racial no Brasil e nos Estados Unidos. Mas será que existe apenas interesse americano nesse encontro? Não devemos esquecer a grande aspiração brasileira de se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Acredito que seria útil Obama dar alguns sinais positivos nesta direção, mas o complicador é o restante. Será que os outros países estão preparados para aceitar o Brasil como candidato? Pensemos nisso.

quarta-feira, 16 de março de 2011

::: Rabo Preso :::


Aif al-Islam, filho do líder líbio Muammar Kadafi, afirmou nesta quarta-feira que seu pai financiou a campanha eleitoral do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pediu ao governante europeu que devolva esse dinheiro porque ele "decepcionou" a população líbia.
"A primeira coisa que peço a esse palhaço é que devolva o dinheiro aos líbios. Demos essa ajuda para que agisse em favor do povo líbio, mas ele nos decepcionou", declarou Saif al Islam em entrevista exclusiva concedida à rede televisiva Euronews.
No trecho do vídeo antecipado pela emissora, que será transmitida nesta noite, Islam, que já foi considerado o sucessor da "Presidência hereditária" líbia instaurada por Gaddafi, ressaltou que pode provar o financiamento à campanha de Sarkozy, pois possui "todas as contas bancárias, documentos e movimentações [financeiras]".
"Fomos nós que financiamos sua campanha. Temos todos os detalhes e estamos prontos para revelá-los", declarou o filho de Gaddafi.
Calma não vamos julgar, dá pra entender que existem muitas coisas ainda obscuras e por "baixo dos panos".