sábado, 26 de fevereiro de 2011

::: Solidão, que nada! :::



Solidão dá um tempo e vai saindo... trecho de música de sucesso e muitas vezes interpretada pela cantora Sandra de Sá nos anos 80.
Segundo reza o dito popular, há momentos na vida, seja ele pessoal ou financeiro, que os amigos se afastam. Não sei se por aprendizado ou espiritualmente. E digo mais, até os familiares mais próximos também se afastam. Amigos acredito até que seja explicável, pois a quem podemos chamar de amigos realmente? Mas os familiares, esse um dia hei de entender, nem um simples telefonema ou uma breve visita, será que custa tanto assim?
Nunca, nesses 38 anos dessa reencarnação, poderia imaginar como um leito de hospital poderia me fazer tão bem. Uma verdadeira escola, uma lição de vida. Pessoas sorrindo, pessoas chorando. Pessoas andando, reaprendendo a andar... Pessoas nascendo, pessoas partindo. Jamais duvide do ciclo da vida, ficamos verdadeiros sedentários cotidianos, no que chamamos do corre-corre do dia-a-dia, e não nos damos conta que a vida se renova sempre.
O que dizer do carinho gratuito de médicos, enfermeiro (a)s e serviços gerais. Falar em espiritismo? Pensar em humildade? Aquilo sim pode chamar de doação, de amor ao próximo, de caridade. Se lá é daquele jeito, imagine no Dr. Hélio Angotti.
Os sonhos se renovam, se alimentam. E como dizia Dona Julia: “nada como um dia após o outro e uma noite escura no meio”. E no dia seguinte, começa tudo novamente, novos sorrisos, novos carinhos, nunca abandonam aquilo ali.
Se senti solidão? Que nada! Agradeço a Deus todos os dias a experiência ali vivida. Até mesmo pela moto. Há uma explicação com certeza. E mudanças são sempre pra melhor.
Analiso que se foi um aviso da vida, está dado o recado. Agora se foi uma ameaça, rsss, gostaria de dizer que ainda continuo no jogo.
Momentos de tristezas? Momento para refletir? Momento de desanimar?
Jamais, isso é certo como dois e dois. É chegada a hora de recomeçar. Como no ciclo da vida, é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez.