

Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.
"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.
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Fotos, Sons e Vídeos. Estão abertas as inscrições para exposições fotográficas, fonográficas e vídeos para o 33º Encontro Anual da ANPOCS.
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A inscrição no 33º Encontro Anual da ANPOCS permite a presença em toda e qualquer atividade acadêmica, exceto nos Cursos pagos à parte.
OBSERVAÇÃO: INFORMAÇÕES ENVIADAS PELA NOSSA COLEGA DO CURSO DE CIÊNCIA SOCIAIS, Tamires Barbosa Rossi Silva
Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele... Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria!
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.
Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?
Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
Ives Gandra da Silva Martins, renomado jurista brasileiro com reconhecimento internacional, é professor emérito das universidades Mackenzie, Paulista e da ECEME – Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Presidente do Conselho da Academia Internacional de Direito e Economia, é membro das Academias de Letras Jurídicas, Brasileira e Paulista, Internacional de Cultura Portuguesa (Lisboa), Brasileira de Direito Tributário, Paulista de Letras, dentre outras.
O MARXISMO E O SÉCULO XXI
O marxismo seguramente foi a doutrina mais importante do século XX, no amplo sentido de um “campo” (Pierre Bourdieu) ou ainda no sentido de ideologia (Antonio Gramsci – com seu “americanismo e fordismo”) e não no dos próprios Karl Marx e Friedrich Engels (como doutrina dominante da classe dominante.) A tal ponto que se pode dizer que o século XX foi o século do marxismo.
Mas a pergunta que não quer calar, e que, é direta: e o século XXI e no século XXI ? O que o marxismo pode vir a ser, o que o marxismo tem a dizer? O século abriu-se com a maior crise econômica, mundial, global, desde os dias da Grande Depressão de Trinta. Mesmo sobre esta, o que o marxismo disse “no calor da hora” não honrou muito as tradições da economia política marxista, que é seu terreno e sua certidão de nascimento. E agora, que crise é esta? François Chesnais tem dado orientações teóricas muito férteis, sobre a transição para um regime de acumulação à dominância financeira. E que mais ?
Essas intrigantes questões não se farão com um marxismo sectário e doutrinário; mas não se trata de proclamar um ecletismo despolitizado: as interrogações partem da tomada de posição de que o marxismo pode ainda alimentar as lutas pela transformação social e política, senão com a transcendência e abrangência mostradas no século XX, pelo menos com uma postura crítica que não se deixará seduzir nem pelo apocalipse nem pelo conformismo. Concluindo, um marxismo dialógico e dialético.
Minha opinião - Teoricamente, temos uma crise clássica na interpretação marxista: é de realização do valor, mas aqui está sua novidade: a produção do valor se dá na China e sua realização nos EUA. Uma ampliação quase sem precedentes na história mundial das fronteiras da mais-valia. Descentralização do trabalho? Nãooooo. É no que pode dar a assimetria entre os 10% de crescimento da China e os modestos
As Nações Unidas trazem cifras úteis: por exemplo, 300 bilhões de dólares tirariam da miséria aproximadamente 1 bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia, reduzindo custos de saúde e segurança, aumentando a produtividade escolar e do trabalho.
Não se consegue esta medida evidente, para a qual temos recursos, conhecimento e capacidade de organização, mas se coloca trilhões na mão de especuladores financeiros. Neste sentido, é o próprio conceito de alocação produtiva dos recursos, que afinal são constituídos por poupanças do público e não dos intermediários, que se coloca.
IGNACY SACHS (economista e sociólogo polonês, naturalizado francês que ajudou a formular o conceito que passou a ser chamado de Desenvolvimento Sustentável), e também referido como "ecossocioeconomista" resume bem: que Estado, para que desenvolvimento? "
MINHA OPINIÃO - Como diria Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, vulgo BELCHIOR - na música ALUCINAÇÃO:
"Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A Minha alucinação é suportar o dia-a-dia
O meu delírio a experiência com coisas reais
(...) Amar e mudar as coisas me interessa mais"
(Belchior - "Alucinação")
ASSISTA AO VÍDEO:
"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e parte direitista do Ministério Público do estado estão golpeando as Escolas Itinerantes do MST no Rio Grande do Sul, decretando o banimento dessas instituições educativas. O ato de proscrever essa inspiradora iniciativa educativa do MST é parte do processo de criminalização e de expulsão do MST do estado, conforme vem sendo denunciado pelas entidades democráticas de dezenas de países.
Para proteger os latifúndios e as corporações, em especial as de celulose, Yeda e seus aliados querem cortar o que julgam ser o "mal pela raiz": a educação das crianças, dos jovens e dos adultos/as que estão acampadas há anos, pois nada é feito em prol da reforma agrária. A governadora quer silenciá-los/as.
Os/as camponeses/as foram expropriados/as de suas terras pelo poder do grande capital e nenhuma alternativa econômica lhes foi possibilitada. É por isso que as bandeiras do MST tremulam à beira das rodovias que ladeiam os latifúndios destrutivos. Dignamente os/as camponeses/as resistem lutando pela democracia que, para ser verdadeira, não pode prescindir dos meios econômicos que assegurem condições de vida humana. “E as Escolas Itinerantes são partes desse processo civilizatório.” (...)
MINHA OPINIÃO: É lamentável Ilma. Governadora. As Escolas Itinerantes do MST são espaços de conhecimento, criação, socialização com base em valores ético-político libertário e democrático. São espaços públicos de formação humana, de crítica e de renovação do pensamento pedagógico brasileiro e latino-americano. Estudiosos de diversos países as investigam e as difundem por meio de teses, artigos, experiências de educação populares, propagando ideais pedagógicos originalmente sistematizados e difundidos por Paulo Freire. As Escolas Itinerantes são lugares que estão propiciando reflexões que permitem construir um melhor futuro para a educação pública, gratuita, laica e autônoma frente aos interesses particularistas e mesquinhos como os professados pelo atual governo estadual.
Exigimos a imediata reabertura das Escolas Itinerantes acompanhadas pelo MST, bem como a garantia de que o poder público assegurará a infra-estrutura necessária ao pleno funcionamento das mesmas.
Leia o manifesto inteiro: Manifesto em defesa da reabertura e de uma melhor infra-estrutura pública da Escola Itinerante do MST-RS
FAÇA AQUI SUA ADESÃO! PARTICIPE, NÃO FIQUE OMISSO.
Previsão foi feita pelo presidente da instituição, Robert Zoellick. Estimativa é pior que a feita pelo FMI. Da France Presse
O Banco Mundial (Bird) acredita que a economia mundial terá contração de entre 1% e 2% este ano, número que não é registrado desde os anos 30, afirmou o presidente da instituição, Robert Zoellick, em uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail.
"Minha estimativa é que a atividade retrocederá provavelmente de 1% a 2%. Não vimos números assim desde a Segunda Guerra Mundial, de fato desde os anos 30", afirmou Zoellick.
O diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, também previu na terça-feira uma contração da economia mundial, mas não divulgou números.
As últimas perspectivas do FMI, divulgadas em janeiro, antecipam ainda um crescimento mundial de 0,5% para este ano.
Zoellick afirmou que o comércio internacional provavelmente registrará "a maior queda em 80 anos" e disse temer que a crise econômica signifique a morte de