quarta-feira, 14 de julho de 2010

::: DEMOCRATAAAA, ONDE? :::


Outdoor em Iowa compara Obama a Hitler e Lênin



Propaganda paga por movimento local chama democrata de 'líder radical'. Conservadores nacionais criticaram iniciativa; Casa Branca não comentou.


Cartaz pago pelo movimento conservador Tea Party do norte de Iowa mostra lado a lado o nazista Adolf Hitler, o presidente Barack Obama e o líder soviético Lenin, em avenida na cidade de Mason City, na segunda-feira (12). O cartaz compara o 'nacional socialismo' de Hitler, o 'socialismo democrata' de Obama e o 'socialismo marxista' de Lenin. Sob as fotos, está o slogan de campanha do democrata, 'Mudança', e a frase: 'Líderes radicais miram nos medrosos e nos simplórios'. A propaganda recebeu críticas até de lideranças conservadoras nacionais, como Shelby Blakely, do Tea Party Patriots, que a chamou de 'perda de tempo e dinheiro'.  (Foto: AP)

Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 30 de maio de 2010

::: Ficha limpa é pura demagogia :::



O inferno está lotado de boas intenções. A frase cai como uma luva para contextualizar o debate sobre os políticos “ficha-suja” e o projeto “ficha-limpa” que ganhou grande apoio no país, à direita e à esquerda.
Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela “vida pregressa”. Se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar?
A primeira ameaça ronda o artigo 5° da Constituição, que aborda os direitos fundamentais e afirma que “ninguém será condenado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Um outro viés que corre por fora, é o seguinte: se a idéia de ficha limpa é pra valer, por que não aplicá-la também aos eleitores, ou seja, se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar?
Na minha opinião, a ameaça mais grave, e menos visível imediatamente, que ronda esse debate é a incessante campanha de demonização dos políticos e da atividade política, impulsionada quase que religiosamente pela mídia brasileira.
É sintomático que o debate sobre a “ficha limpa” apareça dissociado do tema da reforma política. Eternamente proteladas e engavetadas, as propostas de uma mudança na legislação sobre as eleições e o financiamento das campanhas não obtém mesmo o alto grau de consenso e mobilização.
Após analisarmos os itens acima, concluímos que acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, de autoritarismo e de sucateamento dos serviços públicos seguem com a ficha limpíssima.
Devemos nos perguntar: É este o caminho? Uma aberração político-jurídica vai melhorar nossa democracia?

Não nos esqueçamos e nos alertamos, que o “ficha limpa” é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo. CUIDADO!

Comentado após leitura do artigo de MARCO AURÉLIO WEISSHEIMER é editor-chefe da Carta Maior. Publicado em Carta Maior, 16.05.2010

sábado, 15 de maio de 2010

::: Fatalidade ou descaso com a area científica :::

  (Foto: Nelson Almeida/AFP)
O incêndio ocorrido no Instituto Butantan neste sábado (15-05-2010) incinera uma história que iniciou-se em 1898, estimulado por um surto epidêmico de peste bubônica no porto de Santos, e sua criação foi oficializada em 1901. Treze anos mais tarde, foi inaugurado o Prédio Central do Instituto. Além de diversas pesquisas e projetos na área científica.
O instituto trabalha em vários projetos sobre o uso de venenos répteis, que estavam sendo usados no combate de doenças como Leishmaniose e o mal de Chargas. Recentemente, o Butantan também tem sido o órgão publico responsável pela produção de vacina da gripe H1N1 (gripe suína), a partir de amostras fornecidas pelo laboratório francês Sanofi Pasteur.
Não podemos esquecer que o prejuízo material, você recupera. O científico, não. Dizer a causa agora é precipitado. Mas um problema técnico é facilmente previsto ou detectado com fiscalização. Resta aguardar a versão da perícia. A perda é incrivelmente irreparável.
Por causa de líquidos inflamáveis como álcool, éter e formol, o fogo se alastrou rapidamente. Chamas que em pouco mais de uma hora acabaram com um acervo reunido durante um século.
A maior coleção de cobras dos trópicos do mundo, com 85 mil exemplares, utilizados em pesquisas científicas, se perdeu no meio do fogo. Amostras de aranhas e escorpiões também foram consumidas pelas chamas.
Culpar quem? O veneno da cobra ou o desleixo daas autoridades? Será que se esse Instituto fosse num país que conserva sua história, sua memória, teria acabado em cinzas como tudo acabou? Hummm, acho que não. Certamente não.
Aliando o real com o imaginário, dá até pra fazer um Mapa Astral do ocorrido, rsssss...

Numa manhã radiante, o sol penetra na região do demônio faiscante Algol.
Lua e Vênus no horizonte! Muito elemento feminino na hora do incêndio....
Um prédio velho e o despeito ou o desrespeito.
A destruição guiada por um louco ou apenas fatalidade...
Quem culpar? Fica a pergunta.
Não quero a pergunta, eu quero a resposta.
LUTO MUNDIAL




segunda-feira, 10 de maio de 2010

::: A Universidade é uma instituição feudal :::


Terminei a leitura de Os Intelectuais na Idade Média, de Jacques Le Goff.[1] Compreender as origens é fundamental para a compreensão do presente. Conhecer o intelectual e a universidade medieval nos ajuda a entender o intelectual e a universidade atuais. Percebemos, então, como a tradição resiste ao tempo, como os mortos assombram os nossos cérebros e revivificam pelos nossos hábitos. Consideramos-nos modernos – alguns até falam em pós-moderno – mas, de fato, muito do habitus do intelectual acadêmico de hoje tem a ver com os nossos ancestrais. Os tempos são outros e ocorreram transformações. Não obstante, é aconselhável levar em consideração a tradição, a continuidade na descontinuidade, as permanências nas rupturas históricas.

A leitura de Os intelectuais na Idade Média foi motivada pela curiosidade intelectual, pelo desejo de conhecer melhor a história da instituição à qual me encontro estritamente vinculado.[2] Mas também é parte do esforço de compreensão das práticas no campo[3] acadêmico. Está ligado ao projeto de pesquisa Sociologia da prática científica, desenvolvido com o Prof. Dr. Walter Praxedes e vinculado ao Grupo de Pesquisa em Sociologia do Conhecimento e Educação.

A universidade, em suas origens, é feudal, mas é urbana – e esta é uma das suas características determinantes: “No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho”, afirma Le Goff.[4] O intelectual típico da Idade Média é aquele “cujo ofício é pensar e ensinar seu pensamento”. Como ressalta Le Goff, é a “aliança da reflexão pessoal e de sua difusão num ensino” que caracteriza o intelectual medieval.[5]

Eruditos, clérigos*, pensadores, etc. Várias são as palavras para designar o intelectual da Alta Idade Média que desenvolve-se nas escolas urbanas do século XII e manifesta-se nas universidades do século XIII. Ele é o elemento central desta corporação específica, a universidade:

“O século XIII é o século das universidades porque é o século das corporações. Em cada cidade em que existe um ofício agrupando um número importante de membros, esses membros se organizam para a defesa de seus interesses, a instauração de um monopólio de que se beneficiem. É a fase institucional do impulso urbano que materializa em comunas as liberdades políticas conquistadas, em corporações as posições adquiridas no domínio econômico. Liberdade aqui é equívoco: independência ou privilégio? Encontrar-se-á essa ambigüidade na corporação universitária. A organização corporativa já petrifica o que consolida”.[6]

Combatida pelas autoridades eclesiásticas e pelo poder civil, a universidade corporativa encontra apoio no papado. Paradoxalmente, coloca-se sob as asas protetoras do poder espiritual, a despeito da sua tendência ao laicismo. São as contradições inerentes a uma instituição que precisa barganhar para sobreviver, manter e ampliar privilégios. Ao se aliar ao sumo pontífice, o intelectual termina por se submeter. A Santa Sé tem interesses e o favorece para domesticá-lo. A corporação universitária conquistou a independência em relação às forças locais, sob o preço de torna-se uma corporação eclesiástica.[7]
Eis uma ambigüidade que persistirá. A universidade se pretende autônoma, mas depende dos recursos do Estado. Como sua antecessora medieval, ela tem privilégios a defender. E, claro, os que dependem dela. Seu caráter corporativo se mantém atual.

[1] LE GOFF, Jacques. Os Intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
[2] Refiro-me à universidade em geral, e não apenas à universidade específica na qual trabalho.
[3] Utilizo “campo” enquanto conceito criado pelo sociólogo Pierre Bourdieu, uma das referências bibliográficas principais da pesquisa que desenvolvemos.
[4] LE GOFF, Jacques. Os Intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p.29.
[5] Idem, p.23.
* Como observa o tradutor, Marcos de Castro, em nota de rodapé: “A palavra do original, clerc, te em francês, além do sentido de membro do clero, o de sábio, erudito, intelectual, o que não acontece com “clérigo” em português” (LE GOFF, Jacques. Os Intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006, p. 23).
[6] Idem, p.93.
[7] “Ainda que seus integrantes estejam longe de pertencer às ordens; ainda que, cada vez mais, ela vá abrigar em suas fileiras puros leigos, os universitários passam todos por clérigos, estão ligados às jurisdições eclesiásticas, mais ainda: à jurisdição de Roma. Nascidos de um movimento que caminhava para o laicismo, integram-se à Igreja, mesmo quando buscam, institucionalmente, dela sair” (In idem, p. 100).
 
by Antonio Ozaí da Silva
(Professor do Departamento de Ciências Sociais, Universidade Estadual de Maringá (UEM); editor da Revista Espaço Acadêmico, Acta Scientiarum. Human and Social Sciences e Revista Urutágua)

terça-feira, 4 de maio de 2010

::: 5 coisas que não sabíamos sobre Hitler :::


Péssimo aluno, poeta e apoiador de uma revolta comunista.
Livro conta curiosidades sobre a vida do Führer

por Érika Kokay (Revista Galileu)

Filho de um funcionário da alfândega, Adolf Hitler (1889-1945) teve uma infância pobre e uma adolescência triste e solitária. Detalhes de sua vida – alguns nunca antes revelados – foram expostos em 265 verbetes no livro “O arquivo de Hitler”, escrito por Patrick Delaforce, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial. A obra está prestes a ser lançada no Brasil pela Panda Books.
 
O autor pesquisou escritos e discursos do líder nazista, pontos de vista de pessoas que o conheceram e bibliografias a respeito de Hitler para contar a jornada de um jovem pobre e desacreditado, que se tornou o maior ditador do século 20.
 

 Na terça-feita (20 de abril de 2010), Hitler faria 121 anos.

 
A Revista Galileu traz alguns fatos curiosos narrados pelo livro de Delaforce:
 
1º O sonho de Hitler era ser artista - O ditador teve uma adolescência muito sofrida. Em setembro de 1900, aos 11 anos, ingressou na Realschule de Linz, uma escola secundária que formava rapazes para a carreira comercial ou técnica. “De modo algum desejava me tornar um funcionário público. Um dia, tive certeza de que seria pintor, um artista... Meu pai ficou perplexo, mas logo se recuperou... ‘Artista, não, jamais enquanto eu viver!’”, assim escreveu Hitler em seu livro Mein kampf. Aos 16 anos, após a morte do pai, Alois Hitler, Adolf se mudou para Linz com sua mãe, irmã e tia e consagrou “toda a vida à arte”. Ele fazia esboços, pintava, projetava museus, uma ponte sobre o rio Danúbio, teatros e até mesmo a completa reconstrução de Linz. Fez também, por um tempo, algumas aulas de piano. Além disso, frequentava concertos, teatros, um clube de música, outro de livro e um museu de cera. Como teria sido a história da Alemanha se Hitler tivesse obtido sucesso em seu sonho?

2º Hitler escrevia poemas - Aos 15 anos, Adolf passava a maior parte do tempo desenhando, pintando e lendo. Nessa época, morava numa casa de família em Steyr, na Áustria, onde ficava a escola que então frequentava. Escreveu também, com essa idade, um poema um tanto quanto incoerente. Os símbolos (-) são palavras indecifráveis:
As pessoas ali se sentam numa casa ventilada
Enchendo-se de cerveja e vinho
Comendo e bebendo em êxtase
(-) então de quatro.
Ali escalam os altos picos das montanhas
(-) com as faces cheias de orgulho
E caem como acrobatas em cambalhotas
E não podem se equilibrar
Então, tristes, voltam para casa
E em calma esquecem o tempo
Então ele vê (-), sua esposa, pobre homem,
Que lhe cura as feridas com uma boa sova.

O poema estava ilustrado com o desenho de uma mulher robusta surrando o marido.
3º Hitler era um adolescente preguiçoso na escola - Observe o boletim de quando o ditador cursava a 4ª série, na escola de Steyr, emitido em 15 de fevereiro de 1905. Um empenho sofrível na escola mostra como o adolescente de 16 anos era preguiçoso. Mas quando o assunto era arte, ele obtinha ótimos resultados. Porém, o mais espantoso era seu excelente desempenho em ginástica, já que, quando adulto, Hitler detestava exercícios físicos, raramente caminhava e não praticava esportes.

4º O primeiro amor de Hitler foi uma judia - Muitos sabem que Adolf Hitler tinha uma relação muito forte com sua mãe. Mas o primeiro amor dele, de fato, foi Stefanie (ou Stephanie) Isak, uma jovem loira e alta que vivia no mesmo subúrbio de Linz. O sobrenome dela indicava que fosse judia, mas isso não o incomodava.
O menino apaixonado de 17 anos dedicou a ela uma série de poemas românticos e, na companhia de seu melhor amigo, Gustl Kubizek, ficava todos os dias esperando Stefanie passar na rua, que infelizmente estava sempre sob o olhar atento da mãe.
Hitler confessou a Gustl que, para fugir com ela, seria capaz de sequestrá-la. E como a moça o ignorava, Adolf planejou suicídio nas águas do rio Danúbio, levando-a consigo. Stefanie, que possivelmente nunca conversou com Hitler, acabou se casando com um soldado, o tenente Jasten.
5º Hitler já ficou do lado de um movimento comunista - Logo depois do armistício de 11 de novembro de 1918, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial, o cabo Adolf Hitler deixou o hospital e retornou a Munique. Lá, ficou fascinado por um jornalista judeu e fanático socialista, Kurt Eisner (1867-1919), que era também crítico teatral da cidade. Kurt Eisner organizou uma revolução que proclamou a Baviera um estado livre da mornarquia alemã em 1918.

Como membro da 7ª Companhia do 1º Batalhão de Reserva do 2º Regimento de Infantaria da Baviera, Hitler foi nomeado Vertrauensmann (representante). Entre outras funções, ele deveria ajudar o departamento de propaganda do revolucionário Partido Social-Democrata Independente da Alemanha. Em 13 de abril, os soldados dos conselhos de Munique realizaram uma eleição para assegurar que sua guarnição se mantivesse leal à nova república comunista. Como vice-presidente do batalhão, de acordo com o livro de Delaforce, o cabo Hitler era um dos defensores da república comunista, e muitos de seus amigos também apoiavam a instauração. Em 3 de maio de 1919, o a revolução foi massacrada e dissipada. 

segunda-feira, 26 de abril de 2010

::: Abaixo-Assinado PEC 438 :::

Abaixo-assinado pela aprovação da
PEC do Trabalho Escravo

Clique no Link e Assine


Indicação: Maria Olinda Vaz Amancio (3º período de Ciências Sociais - IF Triângulo Mineiro - campus Uberaba-MG)

domingo, 11 de abril de 2010

::: Seminários Sociologias Marxistas :::

Meus amigos, segue sugestão do Prof. João Guilherme de dois eventos bianuais que ocorrem na Unesp de Marília-SP e na Universidade Estadual de Londrina-PR, respectivamente. Deve-se frisar que trata-se dos dois principais eventos em Sociologia Marxista do país.

1º Evento - Unesp de Marília (link)

Promoção:
RET - Rede de Estudos do Trabalho
UNESP-Campus de Marilia
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Grupo de Pesquisa "Estudos da Globalização"


2º Evento - Univ. Estadual de Londrina (link)
"Imperialismo, nacionalismo e militarismo no séc. XXI"
De 14 a 17 de setembro de 2010
Universidade Estadual de Londrina
Londrina - Paraná - Brasil

GRUPOS DE TRABALHO (GTS) – 15, 16 e 17/09

- Inscrições de trabalhos nos GTs: 15/02 a 18/04/2010
- Inscrições de painéis nos GTs: 15/02 a 30/04/2010

sábado, 3 de abril de 2010

::: Centenário de Chico Xavier (1910-2010) :::



Depois do filme de Daniel Filho lançado em (02/04/2010) que trata o médium de forma superficial, as homenagens pelo Centenário de Chico Xavier continuará.

Filme: Daniel Filho   -   http://www.chicoxavierofilme.com.br/site/
 

Em setembro - 2010 estreará, o filme "Nosso Lar" - baseado na obra de Chico Xavier, atribuído ao espírito André Luiz.
http://www.nossolarofilme.com.br/
 

Virão também o documentário “As cartas” de Cristiana Grumbach, “As mães de Chico” de Glauber Filho, “E a vida continua” do ator e diretor Paulo Figueiredo.

E não foi apenas o cinema que voltou suas câmeras para a doutrina espírita. Uma novela e um seriado sobre a religião irão ao ar na Rede Globo.
A “programação espírita” começará no próximo dia 12, data de lançamento da novela “Escrito nas estrelas”.
Contará a história de um jovem médico, Daniel (Jayme Matarazzo), que morre em um acidente de carro e tenta se comunicar com o pai, vivido por Humberto Martins. “Daniel não se contenta com a morte e acaba ficando num plano intermediário. Mas acaba voltando várias vezes a Terra para proteger o pai e a menina que ele conhece e se encanta pouco antes de sofrer o acidente"
Para o segundo semestre está prevista a estreia da série “A cura”, de João Emmanuel Carneiro (autor da novela “A favorita” e colaborador de vários folhetins de Gilberto Braga).
O ator Selton Mello interpretará um médium que realiza cirurgias espirituais no interior de Minas Gerais e enfrenta o questionamento da comunidade científica.
Fonte: Site G1(Globo.com)

É Uberaba-MG na mídia, e de uma forma correta, não sensacionalista (enchentes) e nem politiqueira como estamos acostumados.

Matéria veiculada no portal da Globo (G1) em 03/04/2010. Segue o link abaixo:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1554653-5598,00-CHICO+XAVIER+EXALAVA+AMOR+DIZ+PADRE+DE+UBERABA.html

Abraços a todos

domingo, 28 de março de 2010

::: Disparidades no País da Copa :::


De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no último dia 19, a África do Sul tem as três cidades mais desiguais do mundo no quesito distribuição de renda. São elas: Joanesburgo, Ekurhulen e Buffalo City.
O estudo, intitulado O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido, também destacou Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília como as mais desiguais do Brasil.
Entre as três cidades sul-africanas, Joanesburgo tem a desigualdade mais flagrante, justamente por ser a mais rica. Quem tem dinheiro aqui não faz cerimônia na hora de ostentar. Não é raro encontrar mansões que ocupam meio quarteirão e milionários desfilando em carros conversíveis.
Em contrapartida, suas townships (espécie de favela) impressionam pela precariedade. A maioria dos barracos é feita de telha de zinco sem qualquer isolamento térmico, ou seja, viram um forno durante o verão e um congelador durante o rigoroso inverno da cidade.
A desigualdade de renda no país ganhou força principalmente durante o Apartheid, quando menos de 10% da população - leia-se brancos - detinha toda a riqueza do país. Além de não terem direito à propriedade, os negros não podiam ocupar cargos importantes no governo ou em empresas privadas. Além disso, eram removidos dos bairros nobres para as periferias – as townships.
A eleição de Nelson Mandela em 1994 significou liberdade, mas não necessariamente melhores condições de vida para a maioria da população. Ao invés de diminuir a diferença de renda entre negros e brancos, a África do Sul democrática aumentou a desigualdade entre os próprios negros.

domingo, 21 de março de 2010

::: Senna 50 anos: um homem do seu tempo e atual. :::



Para quem nasceu em 21/03/1960, Senna estaria hoje com 50 anos, sempre preocupado com as questões sociais, fizeram com que Ayrton e sua família, desenvolvessem projetos e ajuda a muitas pessoas necessitadas, devido a um senso de ética e responsabilidades, que a maior parte das pessoas desconhece, e que seus colegas nem sequer entendem.
O que o levou a criar a sua importante Fundação, que tem ajudado a milhares de crianças no pais, dando-lhes profissão e orientação, algo que poucos tiveram ou tem preocupação. Esses detalhes da personalidade dele, são importantes diferenciais em comparação com os outros pilotos nacionais e estrangeiros, que colocaram o nosso ídolo, em um patamar elevado do outro lado na espiritualidade, por ter sido uma pessoa integra.
Buscar e encontrar o nosso foco dentro de nossas opções de trabalho e realização pessoal e profissional, requer alem de dedicação e auto estima, disciplina, para que famosa sorte bata em nosso caminho, sim, pois nós podemos co-criar as condições para que a sorte se manifeste, e possamos dessa forma gerar uma condição real para que possamos superar os obstáculos.
Depois da morte de Senna, surgiram declarações de que ele teria feito doações de sua fortuna pessoal, estimada em 400 milhões de dólares, às crianças carentes, fato que ele teria tentado manter em segredo, porém estas doações não foram confirmadas até hoje. O Instituto Ayrton Senna, criado pela família de Ayrton Senna após sua morte, recebeu de empresas interessadas, cerca de 80 milhões de dólares nos últimos anos para serem investidos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados. Fonte: wikipedia
Herói e mito, descanse em paz, valeu Ayrton Senna do Brasil, do fundo do coração de milhões de fãs, valeu o seu esforço e a sua postura. Muito obrigado pelo legado e ensinamentos que você nos deixou.
Indicação: Procurem ler o livro: “Ayrton, O herói revelado”, de Ernesto Rodrigues, editora Objetiva.

quinta-feira, 11 de março de 2010

::: As mulheres para Lenin :::



LENIN: o que importava era a política de massas e não o direito das mulheres

Mulheres e homens jovens tinham muitas outras preocupações além das questões trabalhistas e do sistema político. Nem sempre a liderança comunista entendia essas necessidades, como foi o caso de Lenin e de muitos outros líderes. Em seu Diário, Clara Zetkin relata o que ouvira do camarada e amigo Lenin, ao visitá-lo no Kremlin, em 1920. Lenin lamentava o descaso pelo Dia Internacional da Mulher que ela propusera em Copenhagem, pois este teria sido um oportuno momento para se criar um movimento de 'massa', internacionalizar os propósitos da Revolução de 17, agitar mulheres e jovens. Para alcançar este objetivo, afirmava ele, era necessário discutir exclusivamente os problemas políticos e não perder tempo com aquelas discussões que os jovens trabalhadores traziam para os grupos políticos, como casamento e sexo. Lenin estendia suas críticas ao trabalho de Rosa Luxemburgo com prostitutas: "Será que Rosa Luxemburgo não encontrava trabalhadores para discutir, era necessário buscar as prostitutas?"

Esta visão de Lenin fez escola na esquerda. A experiência do 'amor livre' nos primeiros anos pós-Revolução trouxe enormes conflitos que levaram à restauração do sistema de família regulamentado pelo contrato civil. Temas relativos ao corpo, à sexualidade, à reprodução humana, relação afetiva entre homens e mulheres, aborto, só foram retomados 40 anos mais tarde pelo movimento feminista.
 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

::: Café Filosófico - Tema: Existencialismo :::


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Curso: Ciências Sociais
Tema: Existencialismo

Data: 25/02/2010
Horário: 19:00 hs
Local: Campus IF Triângulo
Unidade I (Uberaba-MG)
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

::: Parte o riso, fica a lágrima. :::

(06/12/1942 -- 16/02/2010)

Morre o povo brasileiro personagem da “A Praça é Nossa”. Me lembro como se fosse hoje a risada de minha mãe (Dona Júlia) com as aparições dele em programas humorísticos. Portanto, vai meus sinceros sentimentos à família e ao povo brasileiro, pela recente ausência do maior redator de humor do Brasil – o queridíssimo Arnaud Rodrigues. Recentemente surgiram comediantes e redatores fabulosos como: Leandro Hassum “Jorginho”, Marcius Melhem “Pedrão”, Fabiana Karla “Drª Lorca”, Welder Rodrigues “Jajá”, Pedro Bismarck “Nerso da Capitinga”, Nelson Freitas “Adão” entre outros do Pânico, do CQC, A Praça é Nossa, etc.

Que me perdoem os outros, mas Arnaud Rodrigues é pernambucano, é nordestino, sabe e conhece as mazelas que o povo sofria e como contá-las divinamente. Era um excelente ator, cantor, compositor, redator e humorista brasileiro. Atualmente atuava na A praça é Nossa do SBT com o personagem “O Povo Brasileiro” – sempre pobre e cansado, o mulherengo “Coronel Totonho”, e o cantor sertanejo “Chitãoró” (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro “Chitãoró e Xorãozinho” onde atuava ao lado do comediante e, hoje diretor da Praça, Marcelo de Nóbrega. Entre seus trabalhos em novelas destacam-se "Roque Santeiro" (1985), "Partido Alto" (1984), "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983), "Bandidos da Falange" (1983) e uma participação especial em "Lampião e Maria Bonita" (1982). No cinema, atuou em "A filha dos Trapalhões" (1984), "Os Trapalhões e o Mágico de Oroz" (1984), "O doce esporte do sexo" (1971) e "Uma negra chamada Tereza" (1973). Fez também sucesso na carreira musical. Ao lado de Chico Anysio e Renato Piau, nos anos 70, criou o grupo 'Baiano e os Novos Caetanos', uma sátira aos Novos Baianos e a Caetano Veloso. Inicialmente como um quadro do programa Chico City, da TV Globo, a dupla lançou vários discos. O comediante também fez músicas em carreira solo.

Aos 68 anos, ele foi vítima de um acidente com um barco, que naufragou no Lago da Usina Hidrelétrica de Lajeado, a 26 km da capital do Tocantins, Palmas. Seu corpo está sendo velado na Câmara Municipal de Palmas-TO. Descanse em paz!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

::: BBB 10miolados :::


Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras;

Ladrões de consciência de telespectadores;

E se gritar pega 1 milhãooo, não fica um meu irmão;

Reflexão NUA e crua, rsssss.

Esse é o BBB - Baita Boçalidade Brasileira.

Atenção..: Friso que a crítica é ao programa, e jamais às pessoas que ali fazem parte nesta Edição. Até porque eles buscam o prêmio, não estão preocupados com o que estou postando aqui. Que vença o melhor !


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

::: PANTA REI = TUDO MUDA! :::


"PANTA REI" é uma expressão do filósofo e pensador Heráclito, que viveu por volta de 480 a.C, que significa "Tudo muda." Ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num mesmo rio que um milésimo de segundo depois de pisado, já não era feito da mesma água.
"Não é possível banhar-se no mesmo rio duas vezes. As águas que correm no leito do rio nunca são as mesmas, afinal, tudo passa!" Heráclito

Panta Rei ou Panta Rhei! = Tudo muda, Tudo se move. Tudo muda. Tudo se transforma. “Tudo flui” e nada fica como é. Coisa alguma é estável. Tudo segue seu curso. Assim é a vida. Assim sejamos também nós! Não permaneçamos parados diante do fluxo da vida! Deixemos a estática para os livros de física, e vamos direto ao movimento… Atreva-te a caminhar!
Um exemplo disso é o trabalho impressionante dos monges budistas, que fazem mandalas de sal coloridas com o maior cuidado e dedicação, e logo depois de prontas elas são desmanchadas para demonstrar a transitoriedade das coisas na Vida.
Assim é que devemos encarar o nosso dia-a-dia. Sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.

1-Perca o referencial de vez em quando.
2-Saia de sua zona de conforto.

3-Dê oportunidade ao imprevisível.

4-Nada é mais certo que a incerteza.

5-As coisas têm o valor que nós damos à elas...


A SAÚDE - a nossa maior dádiva.
A ORAÇÃO - a solução para os dias atuais com a Terra em transição.
A PAZ - busque-a na sua Energia Vital, no interior de seu ser.
O AMOR - o elo, a razão e o entendimento para tudo.
O PERDÃO - a ascensão espiritual.
O TRABALHO - é o nosso estímulo.
O PERDÃO - é a chave para a Felicidade.

"O mundo não será melhor se todos ficarem ricos, mas será melhor se todas as pessoas crescerem em igualdade." Zilda Arns

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

::: CARNAVAL 2010 2011 2012 ... 2050 :::


Ei, você aí. Que gosta de carnaval. Que faz questão de pular os quatro dias e as quatro noites. Que não dispensa uma fantasia bonita e original. Dê um breque para se lembrar.

Nesta época do ano os acidentes de trânsito batem recordes assustadores, e acabam com o carnaval de muita gente.

Pessoas que, às vezes, não têm nada a ver com a sua folia.

Divirta-se. Mas com responsabilidade. Verifique os freios, os amortecedores e os pneus do seu carro. Nas

estradas, use cinto de segurança. Não dirija cansado e, principalmente, não beba antes de dirigir. Não dirija depois de beber. Só assim a quarta-feira de cinzas será menos negra este ano.

Não vista a fantasia de palhaço. Durante o carnaval, e sempre, seja prudente ao dirigir.


O Estado de São Paulo – 1989 (mas que sem dúvida alguma continua muito atual) – Pense nisso!


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Como ajudar as pessoas do HAITI

EMBAIXADA DO HAITI

A Embaixada do Haiti no Brasil também está recebendo doações em dinheiro. Os depósitos devem ser feitos diretamente em conta-corrente:

Embaixada da República do Haiti - Banco do Brasil
Agência - 1606-3
Conta - 91000-7
CNPJ - 04170237/0001-71

ONG VIVA RIO

Que atua desde 2004 no país caribenho, abriu uma conta-corrente para quem quer fazer doações às vítimas.

ONG Viva Rio - Banco do Brasil
Agência - 1769-8
Conta - 5113-8

CRUZ VERMELHA

Também é possível ajudar o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) diretamente:

Comitê Internacional da Cruz Vermelha - Banco HSBC
Agência - 1276
Conta - 14526-84
CNPJ - 04359688/0001-51