Sinceramente eu pensei que já tinha escutado de tudo na tal da “OPERAÇÃO SATIAGRAHA” que além de outros envolvidos, está o ex-banqueiro Daniel Dantas dono do Grupo Opportunity. O engraçado disso tudo, é que antigamente tocavam-se boiadas inteiras de um Estado para outro, apenas com a utilização de um simples berrante (é uma corneta feita com chifres de bovino ou de outros animais).
Hoje em dia, tocam-se boiadas imensas com o uso de DINHEIRO, ou melhor, com a lavagem de dinheiro e, segundo fontes da própria Polícia Federal o maior rebanho do mundo.
Estão sentados? Estima-se em novo relatório da Polícia Federal sobre a Operação Satiagraha, que o grupo do ex-banqueiro Daniel Dantas além das 27 fazendas que aparecem no relatório, comprou 500 mil cabeças de gado para lavar dinheiro (pena de três a 10 anos de detenção, caso Dantas seja condenado), mas a falta de acesso aos discos rígidos ainda fragiliza a denúncia por crimes financeiros (três a 12 anos de prisão) e formação de quadrilha (um a três anos de detenção).
Portanto, se condenado na acusação de corrupção ativa feita pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, o banqueiro Daniel Dantas poderá ter pena leve ou moderada: de dois a 12 anos de prisão, com multa. Caros amigos, a gente duvida, mas o crime realmente não compensa, por favor, acreditem nisso.
Minha opinião: Coronelismo, clientelismo, e outros ismos existentes. O “imortal” José Sarney detém concessões de rádio e TV por todo o Maranhão, além de jornais impressos. Em um dos estados mais pobres da federação, seu poder político atravessa décadas, sustentado tanto pelo poder econômico, quanto pela influência simbólica exercida através do controle de tantos veículos de comunicação. O quase monopólio da informação se converte no que alguns especialistas da área de comunicação classificam como “coronelismo eletrônico”. É uma situação imoral, mas é difícil enquadrar como ilegal, porque o sistema permite. O modo de impedir esta situação seria restringir [o controle de concessões] para que tem mandato eletivo, além de democratizar as comunicações, através das rádios comunitárias, por exemplo. Será que o governo quer isso?
O gerente-proprietário da Rádio Globo de Honduras, Alejandro Villatoro, colocou no site da emissora na internet duas impressionantes denúncias sobre a censura à imprensa a partir do golpe deste domingo (28). Dirigidos "à comunidade internacional, aos organismos internacionais de direitos humanos e à Corte Interamericana de Direitos Humanos", eles falam por si. A Rádio Globo só conseguiu voltar ao ar "com uma série de condições, entre elas a de manter um perfil baixo".
A programação pode ser acompanhada ao vivo – em http://www.radioglobohonduras.com –, para verificar o que significa o "perfil baixo".
Na tarde desta quarta-feira (1º), num programa com participação ao vivo dos ouvintes por telefone, o radialista cortou rapidamente a ligação de um hondurenho que começou a falar nos "golpistas". O interlocutor seguinte, talvez advertido pelo insucesso do antecessor, preferiu falar em tese: "A burguesia não tem partido, não tem religião, a religião dela é o dinheiro". O programa, um debate ao vivo, comentou, com as devidas cautelas, as manifestações a favor e contra o presidente Manuel Zelaya – que os hondurenhos costumam chamar simplesmente de Mel. Um dos debatedores observou, seobre o comício dos golpistas, que "essa gente tem muito dinheiro, normalmente manda os seus empregados". O noticiário dá conta de que, "neste momento, há emissoras de rádio e televisão estão sendo resguardadas por efetivos policiais e militares". Informa também, com voz neutra, que o Parlamento acaba de "instalar o estado de sítio" e "suspender as garantias individuais". "Nós hondurenos estamos limitados no que se refere a comunicações", observa um comentarista. As mensagens da Rádio Globo, "a emissora que se ouve porque diz a verdade", formam um interessante complemento com Imprensa hondurenha dá aulas de colaboracionismo tacanho, que o Vermelho publicou ontem: mostram o que acontece com quem não se dispõe a aplaudir o golpe. Veja a íntegra: "À comunidade internacional e aos organismos internacionais de direitos humanos: denunciamos o seguinte: Que, após os acontecimentos do último domingo, 28 de junho, nossa empresa, Rádio Globo, continua a ser objeto de represálias, inclusive a interrupção temporária de suas transmissões durante várias horas, desligando nossos transmissores. Depois, a rádio foi autorizada a voltar ao ar, mas com uma série de condições, entre elas a de manter um perfil baixo, o que consideramos humilhante e violador da liberdade de expressão. Também tiraram do ar por várias vezes o nosso site, www.radioglobohonduras.com, restaurado por nossos próprios meios. A mesma situação acontece com redes noticiosas internacionais internacionais como a CNN em espanhol, cujas transmissões foram interrompidas em várias empresas de TV a cabo. O gerente-proprietário da Rádio Globo, Alejandro Villatoro, deixa aqui o registro público de que as suas instruções aos jornalistas foi de se manterem neutros em todo este conflito, informando objetivamente, apesar ter sido capturado e sequestrado por militares durante várias horas do domingo, apesar de sua condição de deputado, sem ter cometido qualquer delito e em aberta violação de seus direitos constitucionais." O segundo comunicado é ainda mais rico em informações: "Senhores da Corte Interamericana de Direitos Humanos, esta mensagem leva afora minhas saudações a seguinte denúncia: Como gerente da Rádio Globo, denuncio aos senhores que, após as ações de fato que depuseram o presidente Manuel Zelaya Rosales, iniciou-se uma campanha de intimidação contra os meios de comunicação independentes, entre eles esta emissora, que foi submetida a um atentado. A partir das seis horas da manhã, quando iniciamos nosso trabalho, a sede da rádiol, situada na Avenida Morazan, foi militarizada. Depois de algumas negociações autorizaram nossa entrada. Começamos nosso labor informativo, dentro dos parâmetros estabelecidos pelas normas legais ecomprometidos com a liberdade de expressão que nossa consciência nos dita. Várias tentativas foram feitas pelos militares para entrar no edifício onde transmitíamos a Hondurase ao mundo o que realmente acontecia no país. Às seis da tarde, um comando militar, composto por cerca de sessenta elementos do exército, tomou as instalações físicas da rádio e tirou-a do ar. Os companheiros que se encontravam no estabelecimento (Alejandro Villatoro, proprietário, jornalistas Lidieth Diaz, Rony Martinez, operadores Franklin Mejia Villatoro e Orlando) foram objeto de ameaças de morte, espancamentos e intimidações. No caso de Alejandro Villatoro, que é deputado, sua condição não foi respeitada. No caso de David Romero Ellner existia uma ordem de prisão contra ele, que conseguiu escapar lançando-se do terceiro andar do prédio que abriga a rádio (cerca de 25 metros de altura), quando fraturou uma clavícula e algumas costelas. Franklin Mejia, operador, que é menor de idade, foi espancado em meio a gritos discriminatórios ('Preto filho de uma... vamos matá-lo, a menos que nos diga de onde estão transmitindo' e outras ofensas à sua condição humana). Senhores: o objetivo de fundo de todo este ataque foi, e é, calar a única emissora de Honduras que transmitia os eventos tal como ocorreram. Atualmente, após negociações com os militares, a rádio reabriu suas operações porém sob uma série de condições que limitam a liberdade de expressão no país. No âmbito deste quadro é que usamos para levar aos senhores esta denúncia formal, para que, com a autoridade que têm, procedam imediatamente a uma investigação do caso." Fonte: http://www.radioglobohonduras.com
Aculturação é o processo em que modifica-se a cultura de um grupo a partir do contato com a cultura de outro grupo. Esse processo foi descrito pelo antropólogo Franz Boas, que observou como uma tribo era capaz de mudar radicalmente suas formas de caçar, coletar ou cultivar alimentos, a partir da observação do comportamento de pessoas de outras tribos.
Em uma era de globalização esse fenômeno fica ainda mais evidenciado. O American Way of Life infelizmente já deixou de ser apenas o estilo americano de vida, para ser a referência para povos de muitas nações…
Segue uma tirinha ótima que ilustra um processo de aculturação:
Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele... Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria!
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.
Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?
Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
Ives Gandra da Silva Martins, renomado jurista brasileiro com reconhecimento internacional, é professor emérito das universidades Mackenzie, Paulista e da ECEME – Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Presidente do Conselho da Academia Internacional de Direito e Economia, é membro das Academias de Letras Jurídicas, Brasileira e Paulista, Internacional de Cultura Portuguesa (Lisboa), Brasileira de Direito Tributário, Paulista de Letras, dentre outras.
A descoberta dos perfis com álbuns de pedofilia só foi possível graças a um software desenvolvido pela SaferNet, uma associação civil da Bahia que trabalha, de forma voluntária, para a CPI da Pedofilia, presidida por Malta.
Instalado numa sala da 4ª Secretaria do Senado, o grupo da SaferNet tem trabalhado uma média de 14 horas por dia, por no mínimo quatro dias por semana, para municiar a CPI da Pedofilia, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal com informações relativas às atividades de pornografia infantil na internet. Há pouco mais de dois meses, o diretor de tecnologia da entidade, Tiago Vaz, conseguiu finalizar o programa de buscas de pedófilos e, ao projetar o rastreamento sobre um mapa-múndi virtual, teve uma surpresa. Além de detectar 805 registros de pedofilia em território nacional, pegou 42 outros pontos na Índia distribuídos em grandes cidades como Nova Délhi, Mumbai, Calcutá, Calicute e Madras.
O mapa baseou-se em informações conseguidas a partir da quebra de sigilo de 3.261 contas do Google, em abril, solicitadas à Justiça Federal pela CPI, a partir de denúncias coletadas pela SaferNet. O software faz o rastreamento por meio de coordenadas geográficas de longitude e latitude. No final, determina as cidades onde os perfis e comunidades do Orkut foram criados (pontos vermelhos), e de onde eles foram acessados remotamente (pontos roxos). Há ao menos um caso de conta aberta em Dallas, no Texas, nos Estados Unidos, mas sistematicamente acessada em cidades brasileiras. Esse expediente pode significar que os álbuns com pedofilia têm sido abertos mediante venda de senhas pela internet.
Além da Índia e dos Estados Unidos, o software criado pela SaferNet detectou dois pontos na Espanha (Madri e Málaga), onde o governo briga há mais de dez anos para quebrar o sigilo de provedores de internet acusados de abrigar sites de pedofilia. Há, ainda, um registro em Portugal (Sintra), um na Alemanha (Colônia), dois no Reino Unido (Londres e Rotherham), um no Paraguai (Assunção), um no Chile (Santiago), um na Rússia (Moscou), um no Japão (Toyokawa) e diversos espalhados pelo norte da Itália. A idéia de Tiago Vaz é aperfeiçoar o programa para fazer um registro mais preciso da localização dos pedófilos por bairro, rua e residência. “Vamos documentar melhor o software e criar uma interface mais amigável”, explica.
Enquanto isso, o senador Malta ainda comemora a vitória da comissão sobre o maior provedor de internet do mundo, o Google, obrigado a abrir, desde a quarta-feira 2, mais de 18 mil perfis do Orkut suspeitos de conter material de pornografia infantil. “Por causa disso, devemos pegar de 3 mil a 4 mil pedófilos”, prevê o presidente da CPI da Pedofilia. Assim, depois de dois anos de disputas judiciais, o Ministério Público Federal e o Google, mediados pela CPI e com base nas informações da SaferNet, assinaram um termo de ajustamento de conduta para combater o crime na internet.
Esse resultado é fruto, também, de uma luta direta da ONG baiana, iniciada em 2005, quando a entidade foi criada, em Salvador. Desde então, o Google mantinha uma atitude de esquiva em relação ao tema, sob a alegação de que não podia atender às ordens da Justiça Federal porque os dados do Orkut nada tinham a ver com a filial brasileira do provedor, haja vista estarem concentrados na sede americana, localizada na Califórnia. Assim, a empresa dizia estar submetida somente à legislação dos Estados Unidos.
A assinatura do acordo previu o compromisso do Ministério Público de suspender as ações em curso contra o Google. A empresa se comprometeu a criar filtros tecnológicos para impedir a ação de pedófilos nas páginas do Orkut e pôr em prática uma série de medidas de controle no sistema. Caso descumpra qualquer das 13 cláusulas do acordo, o Google poderá ser punido com o pagamento de multa no valor de 25 mil reais por dia. As medidas deverão ser implementadas de imediato.
O principal ponto do acordo é uma conquista do Estado brasileiro: o Google se compromete a cumprir de forma “integral” a legislação brasileira referente a crimes cibernéticos praticados por brasileiros ou por meio de conexões de internet efetuadas no Brasil. “Não só no Brasil, mas no mundo inteiro, essa conquista vai influenciar o modelo de governança global da internet”, aposta Thiago Tavares, presidente da SaferNet.
Também de acordo com o termo de conduta, caberá ao provedor de internet desenvolver campanhas de educação para o uso seguro e não criminoso da rede, além de financiar a confecção de 100 mil cartilhas a serem distribuídas a crianças e adolescentes de escolas públicas. O material dará orientações específicas sobre os riscos da exposição causada dentro de sites de relacionamentos como o Orkut, em que há 27 milhões de brasileiros registrados – recorde em todo o planeta. A Google Inc. também se comprometeu a manter os registros de acessos e os números de IP (protocolo de internet) dos usuários do Orkut por 180 dias e disponibilizar rapidamente evidências relacionadas a crimes contra crianças e adolescentes para as autoridades brasileiras, mediante ordens judiciais.
Por trás do desfecho judicial entre a CPI da Pedofilia e o Google está o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Ele foi contratado para atuar no caso quando o presidente da empresa no Brasil, Alexandre Hohagen, foi convocado a depor na CPI da Pedofilia, em 9 de abril. Bastos costurou o termo de ajustamento de conduta a partir das informações da comissão, do Ministério Público e da Polícia Federal, com quem mantém, até hoje, uma relação privilegiada. Contou com o auxílio dos senadores Romeu Tuma (PTB-SP), vice-presidente da CPI, e do relator Demóstenes Torres (ex-PFL-GO). “Conseguimos equilibrar as demandas de direito de expressão e liberdade com a necessidade de perseguir o crime”, disse o ex-ministro.
Vencida a resistência do Google, a CPI da Pedofilia partiu para outros fronts. No fim da semana passada, representantes da comissão foram a Roraima acompanhar o desenrolar da Operação Arcanjo, da PF. Em 6 de junho, foram presos oito envolvidos numa rede de exploração sexual de mais de 20 crianças e adolescentes. Uma delas, a menina de 13 anos N.J.R., prestou depoimento no mesmo dia ao Conselho Tutelar de Boa Vista. A adolescente deu detalhes das relações sexuais mantidas com alguns dos clientes da rede, em especial com o então procurador-geral de Roraima, Luciano Queiroz, preso pelos federais. N.J.R também afirmou ter feito um único programa com o deputado federal Luciano Castro, líder do PR na Câmara dos Deputados e candidato à prefeitura de Boa Vista. O deputado nega a história e credita a acusação a adversários políticos.
MINHA OPINIÃO - Originário do inglês, o termo hacker é utilizado no português concomitantemente com a forma traduzida, decifradores. Os Hackers utilizam toda a seu conhecimento para melhorar softwares de forma legal. Neste caso uma junção dos conhecimentos e técnicas da informática em prol de acabar, ou pelo menos diminuir, essa atrocidade chamada de pedofilia.
Jeroen van Aeken, cujo pseudônimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch, ('s-Hertogenbosch, c. 1450 — Agosto de 1516), foi um pintor e gravador neerlandês dos séculos XV e XVI. Na Espanha é conhecido como El Bosco.
Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo. Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente. Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí. Pieter Brueghel o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros em um estilo semelhante.
BIOGRAFIA Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos comprovativos de o pintor ter trabalhado fora de Hertogenbosh levam a que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor.
Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500. Existem registros de que em 1504 Filipe o Belo da Borgonha encomendou a Bosch um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e o Inferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e Pedro de Singuenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch em Espanha é explicada pelo fato de Filipe II de Espanha ter colecionado avidamente as obras do pintor. Bosch é considerado o primeiro artista fantástico.
OBRA Atualmente apenas se conserva cerca de 40 originais seus, dispersos na sua maioria por museus da Europa e Estados Unidos da América. De entre estes, a coleção do Museu do Prado de Madrid é considerada a melhor para estudar a sua obra, visto abrigar a maioria daquelas que são consideradas pelos críticos como as melhores obras do pintor. As obras de Bosch demonstram que foi um observador minucioso bem como um refinado desenhista e colorista. O pintor utilizou estes dotes para criar uma série de composições fantásticas e diabólicas onde são apresentados, com um tom satírico e moralizante, os vícios, os pecados e os temores de ordem religiosa que afligiam o homem medieval. Exemplos destas obras são:
• O Carro de Feno - (Museu do Prado, Madrid) • O Jardim das Delícias - (Museu do Prado, Madrid) • O Juízo Final - (Akademie der Bildenden Künste, Viena) • As Tentações de Santo Antão - (Museu de Arte de São Paulo, São Paulo) • As Tentações de Santo Antão - (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) • Os Sete Pecados Mortais - (Museu do Prado, Madrid) • Navio dos Loucos ou A Nau dos Insensatos - (Museu do Louvre, Paris) • Morte e o Avarento - (Galeria Nacional de Arte em Washington, DC.
A par destas obras, que imediatamente se associam ao pintor, há que referir que mais de metade das obras de Bosch abordam temas mais tradicionais como vidas de santos e cenas do nascimento, paixão e morte de Cristo.
O original “As Tentações de Santo Antão” - figura abaixo - está incorporado no Museu Nacional de Arte Antiga a partir do antigo Palácio Real das Necessidades. Desconhecem-se as circunstâncias da chegada da obra a Portugal, não sendo certo que tenha feito parte da coleção do humanista Damião de Góis, como algumas vezes é referido.
A IRMANDADE DE NOSSA SENHORA Foram possivelmente as mesmas idéias que ocasionaram profunda mudança na orientação da Irmandade de Nossa Senhora. Fundada em 1318, a Irmandade durante quase um século dedicou-se basicamente a tarefas ligadas ao culto, sobretudo ao culto mariano; seus membros, homens e mulheres, leigos e religiosos, tratavam, entre outros encargos, de providenciar novas composições musicais para suas missas diárias e encomendar obras de arte para adornar sua própria capela na Catedral de São João, onde mantinham uma imagem da Virgem tida como miraculosa. Talvez sob influência da Vida Comum, a partir do século XV a Irmandade passou a dedicar-se também a obras de caridade, ampliando ainda mais sua importância na vida da cidade. Bosch ingressou na Irmandade de Nossa Senhora em 1486 ou 1487, onde sua mulher era membro. Seu nome, porém, começou a constar dos registros da confraria alguns anos antes. Estes informam, por exemplo, que em 1480/81 Bosch comprou da Irmandade dois retábulos (construção de madeira, de mármore, ou de outro material, com lavores, que fica por trás e/ou acima do altar) que seu pai deixara inacabados; não há maiores explicações a respeito, mas é possível ter adquirido as obras com a intenção de concluí-las. Mais tarde, entre 1488 e 1492, Bosch pintou as portas de um retábulo de madeira sobre Nossa Senhora, cujo painel central fora esculpido em 1476/77 por Adriaen van Wesel, de Utrecht. Elaborou no ano de 1493/94, um vitral para a nova capela da Irmandade. Entre 1499 e 1503, os registros silenciam a seu respeito, supondo-se que, nesse período, Bosch tenha viajado para a Itália.
INDICAÇÃO DO PROFESSOR NELSON - DOCENTE DE HISTÓRIA ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL (1º PERÍODO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – INSTITUTO FEDERAL TRIÂNGULO MINEIRO - CAMPUS UBERABA-MG).
Israel lembra o Holocausto indignado com declarações de Ahmadinejad
Da France Presse
Os israelenses pararam nesta terça-feira (21/04/2009) por dois minutos ao som das sirenes para recordar as seis milhões de vítimas do Holocausto nazista, indignados pela diatribe do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad contra o Estado hebreu na segunda-feira em uma conferência da ONU sobre racismo. Às 10H00 locais, os pedestres interromperam os passos e os motoristas desceram de seus veículos.
A principal cerimônia do Dia do Holocausto acontece no Memorial Yad Vashem de Jerusalém. No Parlamento e nas escolas serão lidos os nomes das vítimas. A recordação é marcada neste ano pelo discurso de Ahmanidejad contra Israel na abertura, segunda-feira em Genebra, da Conferência sobre o Racismo, chamada de "Durban II", que não tem a participação do Estado Hebreu justamente pela presença iraniana. Ahmadinejad, cujo país desenvolve um polêmico programa nuclear, já ameaçou "apagar Israel do mapa" e considera o Holocausto um "mito".
Na segunda-feira ele acusou os ocidentais de terem enviado "emigrantes da Europa, Estados Unidos e do mundo do Holocausto para estabelecer um gobierno racista na Palestina ocupada". Também acusou Israel de ter "privado de terras uma nação inteira com o pretexto do sufrimento judaico".
A imprensa israelense denuncia unanimemente o ódio de Ahmadinejad e cita uma frase do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: "Não permitiremos que os que negam o Holocausto cometam um segundo".
O presidente israelense, Shimon Peres, afirmou que a conferência "avalizou o racismo ao invés de combater o mesmo". Também denunciu "os que atacam o único país no mundo criado para servir de refúgio aos sobreviventes do Holocausto, o único país que impedirá outro (Holocausto)". O vice-premier israelense, Silvan Shalom, comparou o atual regime iraniano com a Alemanha de Hitler, antes do início de uma cerimônia pelas víctimas do Holocausto no antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau (Polônia). "O que o Irã tenta fazer atualmente não é muito diferente do que Hitler fez com o povo judeu há 65 anos", afirmou.
Shalom declarou ainda à rádio pública que o programa nuclear do Irã constitui uma ameaça para Israel e para o mundo. "Com seus mísseis de longo alcance, o Irã pode atacar Londres, Paris, Berlim, Roma e o sul da Rússia", advertiu. Além de Israel, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Polônia se negaram a participar na Conferência sobre o Racismo de Genebra por recear declarações contra Israel. Durante o discurso de Ahmadinejad, os 23 embaixadores da União Europeia (UE) presentes abandonaram a sala em sinal de protesto.
A República Tcheca, que atualmente preside a UE, decidiu se retirar definitivamente da conferência. Israel convocou para consultas seu embaixador na Suíça para protestar contra a recepção oferecida pelo presidente suíço Hans-Rudolf Merz a Ahmadinejad e criticou a reunião do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com o iraniano.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo
sábado, 4 de abril de 2009
O MARXISMO E O SÉCULO XXI
O marxismo seguramente foi a doutrina mais importante do século XX, no amplo sentido de um “campo” (Pierre Bourdieu) ou ainda no sentido de ideologia (Antonio Gramsci – com seu “americanismo e fordismo”) e não no dos próprios Karl Marx e Friedrich Engels (como doutrina dominante da classe dominante.) A tal ponto que se pode dizer que o século XX foi o século do marxismo.
Mas a pergunta que não quer calar, e que, é direta: e o século XXI e no século XXI ? O que o marxismo pode vir a ser, o que o marxismo tem a dizer? O século abriu-se com a maior crise econômica, mundial, global, desde os dias da Grande Depressão de Trinta. Mesmo sobre esta, o que o marxismo disse “no calor da hora” não honrou muito as tradições da economia política marxista, que é seu terreno e sua certidão de nascimento. E agora, que crise é esta? François Chesnais tem dado orientações teóricas muito férteis, sobre a transição para um regime de acumulação à dominância financeira. E que mais ?
Essas intrigantes questões não se farão com um marxismo sectário e doutrinário; mas não se trata de proclamar um ecletismo despolitizado: as interrogações partem da tomada de posição de que o marxismo pode ainda alimentar as lutas pela transformação social e política, senão com a transcendência e abrangência mostradas no século XX, pelo menos com uma postura crítica que não se deixará seduzir nem pelo apocalipse nem pelo conformismo. Concluindo, um marxismo dialógico e dialético.
Minha opinião - Teoricamente, temos uma crise clássica na interpretação marxista: é de realização do valor, mas aqui está sua novidade: a produção do valor se dá na China e sua realização nos EUA. Uma ampliação quase sem precedentes na história mundial das fronteiras da mais-valia. Descentralização do trabalho? Nãooooo. É no que pode dar a assimetria entre os 10% de crescimento da China e os modestos 3 a 4% dos EUA. Um dado importante: a China hoje tem mais estudantes de curso universitário que os EUA, e mais pós-graduandos que o total de estudantes universitários do Brasil.
quinta-feira, 26 de março de 2009
CAMPANHA MUNDIAL - HORA DO PLANETA
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como “Earth Hour“, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas.
O WWF-Brasil espera contar com a adesão de empresas, governos, entidades, ONGs e demais movimentos da sociedade civil.
Por isso, preparou kits de mobilização com orientações sobre como as pessoas podem contribuir para a Hora do Planeta. Pela primeira vez, a WWF do Brasil participa promovendo a campanha com a adesão da cidade do Rio de Janeiro, empresas e artistas.
Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação.
Em 2009, a Hora do Planeta pretende atingir 1 bilhão de pessoas em mil cidades de todo o mundo.Para participar deste ato simbólico é muito simples!
No dia 28 de março, das das 20h30 às 21h30, apague as luzes da sua sala, casa, escritório, empresa.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre o tema ambiental.
Minha Opinião - Ambientalistas estão conclamando órgãos públicos e empresas privadas a aderirem à campanha “Hora do Planeta”, ficando às escuras, sábado (28-03-09), das 20h30 às 21h30. Apelemos também aos ladrões e “alguns políticos” para que não se aproveitem da situação.
As Nações Unidas trazem cifras úteis: por exemplo, 300 bilhões de dólares tirariam da miséria aproximadamente 1 bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia, reduzindo custos de saúde e segurança, aumentando a produtividade escolar e do trabalho.
Não se consegue esta medida evidente, para a qual temos recursos, conhecimento e capacidade de organização, mas se coloca trilhões na mão de especuladores financeiros. Neste sentido, é o próprio conceito de alocação produtiva dos recursos, que afinal são constituídos por poupanças do público e não dos intermediários, que se coloca.
IGNACY SACHS(economista e sociólogo polonês, naturalizado francês que ajudou a formular o conceito que passou a ser chamado de Desenvolvimento Sustentável), e também referido como "ecossocioeconomista"resume bem: que Estado, para que desenvolvimento? "
MINHA OPINIÃO - Como diria Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, vulgo BELCHIOR - na música ALUCINAÇÃO:
"Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A Minha alucinação é suportar o dia-a-dia
O meu delírio a experiência com coisas reais
(...) Amar e mudar as coisas me interessa mais"
(Belchior - "Alucinação")
"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e parte direitista do Ministério Público do estado estão golpeando as Escolas Itinerantes do MST no Rio Grande do Sul, decretando o banimento dessas instituições educativas. O ato de proscrever essa inspiradora iniciativa educativa do MST é parte do processo de criminalização e de expulsão do MST do estado, conforme vem sendo denunciado pelas entidades democráticas de dezenas de países.
Para proteger os latifúndios e as corporações, em especial as de celulose, Yeda e seus aliados querem cortar o que julgam ser o "mal pela raiz": a educação das crianças, dos jovens e dos adultos/as que estão acampadas há anos, pois nada é feito em prol da reforma agrária. A governadora quer silenciá-los/as.
Os/as camponeses/as foram expropriados/as de suas terras pelo poder do grande capital e nenhuma alternativa econômica lhes foi possibilitada. É por isso que as bandeiras do MST tremulam à beira das rodovias que ladeiam os latifúndios destrutivos. Dignamente os/as camponeses/as resistem lutando pela democracia que, para ser verdadeira, não pode prescindir dos meios econômicos que assegurem condições de vida humana. “E as Escolas Itinerantes são partes desse processo civilizatório.” (...)
MINHA OPINIÃO: É lamentável Ilma. Governadora. As Escolas Itinerantes do MST são espaços de conhecimento, criação, socialização com base em valores ético-político libertário e democrático. São espaços públicos de formação humana, de crítica e de renovação do pensamento pedagógico brasileiro e latino-americano. Estudiosos de diversos países as investigam e as difundem por meio de teses, artigos, experiências de educação populares, propagando ideais pedagógicos originalmente sistematizados e difundidos por Paulo Freire. As Escolas Itinerantes são lugares que estão propiciando reflexões que permitem construir um melhor futuro para a educação pública, gratuita, laica e autônoma frente aos interesses particularistas e mesquinhos como os professados pelo atual governo estadual.
Exigimos a imediata reabertura das Escolas Itinerantes acompanhadas pelo MST, bem como a garantia de que o poder público assegurará a infra-estrutura necessária ao pleno funcionamento das mesmas.
Banco Mundial antecipa contração do
PIB mundial de 1% a 2%
Previsão foi feita pelo presidente da instituição, Robert Zoellick. Estimativa é pior que a feita pelo FMI.Da France Presse
O Banco Mundial (Bird) acredita que a economia mundial terá contração de entre 1% e 2% este ano, número que não é registrado desde os anos 30, afirmou o presidente da instituição, Robert Zoellick, em uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail.
"Minha estimativa é que a atividade retrocederá provavelmente de 1% a 2%. Não vimos números assim desde a Segunda Guerra Mundial, de fato desde os anos 30", afirmou Zoellick.
O diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, também previu na terça-feira uma contração da economia mundial, mas não divulgou números.
As últimas perspectivas do FMI, divulgadas em janeiro, antecipam ainda um crescimento mundial de 0,5% para este ano.
Zoellick afirmou que o comércio internacional provavelmente registrará "a maior queda em 80 anos" e disse temer que a crise econômica signifique a morte de 200.000 a 400.000 crianças por ano. Ele pediu aos países ricos que aumentem os esforços contra a pobreza.
Minha Opinião - Estas crises existem em virtude da ausência de políticas públicas na distribuição de bens. Um dos modos de sanar; aumento da educação formal, existência de programas sociais que elevem os cuidados com a saúde pública. Os governantes precisam vincular seus esforços para tentar constiruir um novo padrão de desenvolvimento econômico e organização social.
sábado, 7 de março de 2009
Os Grandes Males do Mundo
Os 7 pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são:
* Riqueza, sem Trabalho * Prazeres, sem Escrúpulos * Conhecimento, sem Sabedoria * Comércio, sem Moral * Política, sem Idealismo * Religião, sem Sacrifício * Ciência, sem Humanismo
Especialistas de diferentes âmbitos desejam que a sociedade científica tire benefício crise econômica global, a fim de colocar em prática uma mudança na política mundial. É o que diz um artigo da revista Nature, em que vários autores apresentaram sua opinião sobre o caminho a seguir a partir de agora.
De acordo com Eric Rauchway, da Universidade da Califórnia, Davis (EUA), é um “bom momento” para que os cientistas falem e sejam ouvidos, para conseguir “que seus sonhos se transformem em políticas”.
Já John Geanakoplos, professor da Universidade de Yale (EUA), criticou os economistas. Para ele, era possível ter avistado a recessão chegando, “se fosse dada menos atenção às taxas de juros e mais às garantias, à quantidade que se precisa para ter acesso a crédito”.
A Nature disse que a recessão é uma experiência “dolorosa para muitos”, mas afirmou que “a prosperidade retornará”.
Por que imigrantes qualificados estão deixando os EUA?
Uma nova pesquisa mostra que trabalhadores imigrantes altamente especializados estão voltando para seus países de origem, onde têm mais perspectivas de uma carreira brilhante e melhor qualidade de vida.
A debandada desta mão-de-obra imigrante bastante qualificada, conhecidos como H1-B por causa do tipo de visto que eles têm, mostra que os EUA já não são mais o único país das oportunidades. As dificuldades impostas aos profissionais altamente especializados que desejam entrar e trabalhar nos EUA são imensas, e ao longo do tempo muitos deles preferiram ir para países com a economia em franco crescimento, como Índia e China.
Apesar de representarem apenas 12% da população norte-americana, os imigrantes começaram 52% das empresas de tecnologia do Vale do Silício, contribuíram para mais de 25% das patentes globais registradas pelos EUA, e representam 47% dos trabalhadores das áreas de ciência e engenharia que têm PhD.
Minha opinião (*) - Lembrem-se que nos países ricos o I.D.H. é alto, a qualidade e expectativa de vida são altas e o C.V. lento; e as medidas a serem tomadas são:
incentivo a natalidade;
imigração seletiva (recurso humano qualificado, culto e com money pra investir);
aumento da carga tributária;
reforma previdenciária (envelhecimento crescente da população).
Morre o escritor e cientista social Gilberto Dupas
Ele lutava contra um câncer de pâncreas havia um ano. Autor de dezena de livros, foi secretário da Agricultura (1983-87) em SP.
Dupas em foto tirada em 3 de dezembro de 2008 (Foto: Paulo Giandalia/AE)
Morreu na madrugada desta terça-feira (17-02-09) o escritor e cientista social Gilberto Dupas, aos 66 anos. Ele vinha lutando contra um câncer de pâncreas havia um ano. Dupas havia lançado, em 2008, o romance "O Incidente", seu segundo livro de ficção.
Autor de uma dezena de livros, era coeditor da revista Política Externa, presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI), membro do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo e articulista do jornal O Estado de S. Paulo. Seu último artigo para jornal, "Democracia e serviços públicos", foi publicado em 17 de janeiro. Economista, Dupas foi professor visitante da Universidade Paris II (França) e da Universidade Nacional de Córdoba (Argentina). Em 1995, concebeu o Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (Gacint), a partir do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, do qual também integrou o Conselho Deliberativo. Hoje o Gacint está integrado ao IRI.
Foi membro do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Conaes), do Ministério da Educação e Cultura, do Conselho do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), do Conselho Diretor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de seu Comitê de Planejamento Estratégico. No governo Montoro (1983-1987), ocupou os cargos de Secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento e de presidente da Caixa Econômica do Estado.
Minha Opinião (*) - Dupas, era sem dúvida alguma, uma figura diferente dessa algaravia de papagaios econômicos, incapazes de sequer improvisar alguma linha fora do manual. Sujeito espetacular, preocupado com os indivíduos, algo que os especialistas contemporâneos conhecem só como elemento estranho, um mal necessário, a seus modelos rígidos de mundo. Sem sectarismos, preconceitos e desonestidades intelectuais, é uma cabeça que vai fazer falta no debate público do Brasil. (*) Júlio Henrique Campos, futuro cientista social.
Formado em Processamento de Dados - Universidade de Uberaba-MG (turma de 1998). Cursei dois importantes períodos de Ciências Sociais no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (campus Uberaba-MG), professor de informática de curso preparatório para concursos públicos; professor de filosofia na rede pública estadual, atualmente Gerente de TI. Cursando Engenharia Civil (Cesube - Uberaba-MG). Acredito que: "Deus não prometeu Dias sem Dor; Risos sem Sofrimentos; Sol sem Chuva. Ele prometeu Força para o Dia; Conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho". Abraços...